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assombrardes

A forma assombrardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de assombrarassombrar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de assombrarassombrar].

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assombrarassombrar
( as·som·brar

as·som·brar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Causar ou sentir grande espanto ou admiração (ex.: a demonstração assombrou os presentes na sala; em geral, o público assombra-se nesta peça). = ADMIRAR, DESLUMBRAR, ESPANTAR, ESTUPEFAZER, MARAVILHAR, PASMAR

2. Causar ou sentir grande medo. = ASSUSTAR, APAVORAR, ATEMORIZAR, ATERRORIZAR

3. Tornar ou ficar triste ou melancólico (ex.: a inquietação assombrava a família; o rosto assombrou-se).


verbo transitivo

4. Espalhar sombra sobre; tornar sombrio (ex.: as árvores assombram o caminho). = ASSOMBREAR, ENSOMBRAR, SOMBREARACLARAR, CLAREAR, DESASSOMBRAR, ILUMINAR

5. Visitar ou habitar como fantasma ou ser sobrenatural (ex.: dizem que um espírito assombra a casa).

6. Fazer estremecer.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Atordoar com comoção eléctrica.

8. Diminuir as qualidades ou os atributos de algo ou alguém. = DEPRECIAR, DESMERECER, MENOSPREZARAPRECIAR, ELOGIAR, ENALTECER, ESTIMAR, EXALTAR, PREZAR, VALORIZAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + sombra + -ar.

assombrardesassombrardes

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.