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fantasma

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fantasmafantasma
( fan·tas·ma

fan·tas·ma

)


nome masculino

1. Visão quimérica como a que oferece o sonho ou a imaginação exaltada.

2. Espectro.

3. Alma do outro mundo.

4. Imagem de algum objecto que fica impressa na fantasia.

5. Quimera.

6. Pessoa muito macilenta, abatida e magra.

7. Espantalho para assustar as pessoas ingénuas.


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

8. Que pertence ao sonho ou à imaginação; que não pertence ao mundo real (ex.: comboio fantasma; navio fantasma).

9. [Figurado] [Figurado] Que é fictício (ex.: empresa fantasma; venda fantasma).

10. [Figurado] [Figurado] Que está despovoado, deserto ou que foi abandonado (ex.: aldeias fantasma; o local é por estes dias um território quase fantasma).

etimologiaOrigem etimológica:latim phantasma, -atis, do grego fántasma, -atos.

iconeNota: Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao substantivo que qualifica (ex.: cidade-fantasma, escritor-fantasma).
fantasmafantasma

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."