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aléns

A forma alénsé [masculino plural de alémalém].

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alémalém
|à| |à|
( a·lém

a·lém

)


advérbio

1. Mais longe que, mais para lá de.

2. Em lugar afastado de quem fala e de quem ouve. = ACOLÁ, ALIAQUI, CÁ

3. Da parte de lá de.AQUÉM

4. Longe.

5. Para mais, em valor ou quantidade.

6. Para o lado de fora. = AFORA


nome masculino

7. A vida depois da morte; a outra vida. = ALÉM-MUNDO, ALÉM-TÚMULO

8. Local afastado.


além de

Mais adiante, em relação a um ponto no espaço ou no tempo; para lá de.

Do outro lado de (ex.: o cão não passa além do portão).

Em quantidade ou valor superior a (ex.: a oferta não foi além de 1500 euros).

Acrescentado algo a; em adição a (ex.: além de educado e competente, o rapaz é rápido). = ADEMAIS DE

além disso

Expressão usada para acrescentar algo ao que já foi dito. = ALIÁS, INCLUSIVAMENTE

além do mais

O mesmo que além disso.

para além de

O mesmo que além de.

etimologiaOrigem etimológica: talvez do latim ad illinc, dali ou ecce hinc, eis ali.
alénsaléns

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou corrigindo um contrato de engenharia, e me deparei com a palavra refratamento. Eles fazem muito uso desta palavra. Ela existe? Nos dicionários que procurei não encontrei. Será que pode me ajudar?
A palavra refractamento (refratamento no português do Brasil) deriva por sufixação do verbo refractar (refratar no português do Brasil) e, apesar de não se encontrar registada nos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, o seu uso é possível visto que está correctamente formada. A palavra refracção (refração no português do Brasil) é mais comummente usada para indicar o “acto ou efeito de refractar” e encontra-se registada nos dicionários de língua portuguesa, pelo que o seu uso é mais aconselhado.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).