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Pelotas

A forma Pelotasé [feminino plural de pelotapelota].

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pelota1pelota1
|ó| |ó|
( pe·lo·ta

pe·lo·ta

)


nome feminino

1. Pequena péla.

2. Bala de metal.

3. [Regionalismo] [Regionalismo] Bola de neve.

4. Bolo de massa para ir ao forno.

5. Bola de qualquer material; objecto em forma de bola.

6. [Chapelaria] [Chapelaria] Almofada para alisar o pêlo dos chapéus.

7. [Medicina] [Medicina] Almofada da funda herniária.

8. [Mineralogia] [Mineralogia] Pequena bola compacta de minério, geralmente ferro. = PÉLETE

9. [Brasil] [Brasil] Bola de futebol.

10. [Brasil] [Brasil] Mentira.

11. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Testículo.


em pelota

[Informal] [Informal] Sem roupa (ex.: andar em pelota). = EM PÊLO, EM PELOTE, NU

pelota basca

[Desporto] [Esporte]  Desporto praticado entre dois jogadores ou duas equipas de dois jogadores, utilizando uma bola impelida por uma espécie de pá ou cesto, geralmente contra uma parede.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol pelota.

iconeConfrontar: pilota.
pelota2pelota2
|ó| |ó|
( pe·lo·ta

pe·lo·ta

)


nome feminino

[Brasil] [Brasil] Jangada de couro.

etimologiaOrigem etimológica:pele + -ota, feminino de -oto.

iconeConfrontar: pilota.
PelotasPelotas

Auxiliares de tradução

Traduzir "Pelotas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.