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Lustre

A forma Lustrepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de lustrarlustrar], [terceira pessoa singular do imperativo de lustrarlustrar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de lustrarlustrar] ou [nome masculino].

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lustrelustre
( lus·tre

lus·tre

)
Imagem

Lampadário, candelabro pendente com muitas luzes.


nome masculino

1. Lampadário, candelabro pendente com muitas luzes.Imagem

2. Brilho ou polimento de um objecto. = LUSTRO

3. [Figurado] [Figurado] Fama, resplendor, glória ou brilhantismo. = LUSTRO


dar lustre

Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: dar lustre às pratas). = LUSTRAR

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de lustrar.
lustrarlustrar
( lus·trar

lus·trar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: lustrar os metais). = DAR LUSTRE, POLIRDESLUSTRAR, EMBACIAR, EMPANAR

2. Fazer brilhar com cera, graxa, verniz ou substância semelhante.EMBACIAR, EMPANAR

3. Examinar minuciosamente. = ESQUADRINHAR, PERSCRUTAR, REVISTAR

4. Visitar frequentemente (ex.: lustrava a igreja da aldeia).

5. [Pouco usado] [Pouco usado] Purificar por meio de água. = LAVAR


verbo transitivo e pronominal

6. Tornar ou ficar culto ou instruído. = ILUSTRAR, INSTRUIR


verbo intransitivo

7. Ter brilho. = BRILHAR, FULGIR, FULGURAR, LUZIR, REFULGIR, RESPLANDECER, RUTILAR

etimologiaOrigem etimológica:latim lustro, -are, purificar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Lustre" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].