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travarmos

A forma travarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de travartravar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de travartravar].

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travartravar
( tra·var

tra·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Encadear ou prender peças de madeira fazendo entrar os espigões nas chanfraduras ou somente apoiando a superfície de uma peça na entalhadura de outra peça.

2. Cruzar, encruzar; entrelaçar.

3. Apertar o travão contra a roda do veículo.

4. Afrouxar ou suspender o movimento dos veículos, travando-lhes as rodas.

5. [Figurado] [Figurado] Impedir o movimento de.

6. Prender a besta com trava.

7. [Figurado] [Figurado] Agarrar, segurar.

8. Entabular.

9. Principiar, começar.

10. Amargurar, azedar.

11. Ocupar, obstruir.

12. Rematar a obra.

13. [Técnica] [Técnica] Dar mais largo talho à serra com a travadeira.


verbo transitivo e intransitivo

14. [Portugal] [Portugal] Inalar e reter nos pulmões (ex.: travar o fumo; fuma sem travar). = TRAGAR


verbo intransitivo

15. Amargar, ter sabor áspero.

16. Valer-se de; lançar mão.

17. Tomar incremento, acender-se, atear-se.


verbo pronominal

18. Unir-se, andar de companhia.

19. Ligar-se, enlaçar-se, tecer-se.

20. Cruzar-se.

etimologiaOrigem etimológica:trave + -ar.
travarmostravarmos

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Traduzir "travarmos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.