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recolhestes

A forma recolhestesé [segunda pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de recolherrecolher].

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recolherrecolher
|ê| |ê|
( re·co·lher

re·co·lher

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Colher para si. = GUARDAR

2. Reunir coisas dispersas.

3. Pesquisar para juntar dados ou informação. = COLHER, COLIGIR, COMPILAR

4. Dar acolhimento a. = ACOLHER

5. Receber em recompensa.

6. Encurtar, encolher.

7. Puxar para si.

8. Guardar ou dobrar o que está esticado ou estendido (ex.: recolher as velas).

9. Tirar da circulação (ex.: recolher uma moeda).

10. [Figurado] [Figurado] Deduzir, inferir.


verbo intransitivo

11. Voltar para casa.


verbo pronominal

12. Regressar (a casa, à terra).

13. Refugiar-se.

14. Concentrar-se, reconcentrar-se.

15. Desaparecer da superfície para operar no interior do corpo.

16. Retirar-se para os seus aposentos.

17. Encerrar-se.


nome masculino

18. Hora em que os soldados têm de regressar ao quartel.

19. Hora em que alguém deve voltar a casa ou a determinado local.


recolher obrigatório

Proibição, determinada como medida excepcional por governo ou autoridade, de permanecer na rua a partir de determinada hora.

etimologiaOrigem etimológica:latim recolligo, -ere, ajuntar, reunir de novo, reunir, retomar, recuperar.

recolhestesrecolhestes

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O que é que "tôu" significa? Aqui está a referência em Português, de uma canção de Ed Motta, famoso cantador brasileiro: "Tôu com alguém que me tirou do normal".
O verbo estar é por vezes usado oralmente em contextos informais na sua forma aferética tar, com supressão da sílaba inicial es- (ex.: Eu [es]tou com fome; Ela [es] atrasada; Nós [es]tamos sem paciência; Eles [es]tão muito animados). A forma aferética da primeira pessoa do singular do presente do indicativo (tou) pode também ser transcrita informalmente como , dado ser uma grafia mais económica que reproduz o mesmo som.

A grafia tôu, que menciona na sua dúvida, resulta provavelmente da confusão das duas grafias anteriores e não deverá ser usada porque não respeita as regras de acentuação do português.

Sublinhe-se que em contextos não informais estas formas reduzidas deverão ser evitadas.