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governo

A forma governopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de governargovernar] ou [nome masculino].

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governogoverno
|ê| |ê|
( go·ver·no

go·ver·no

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de governar.

2. Regência.

3. Direcção, administração.

4. Poder ou colectividade que dirige um Estado.

5. Poder executivo, ministério.

6. Território em que o governo é exercido.

7. Tempo durante o qual os governantes exercem o seu cargo.

8. [Figurado] [Figurado] Economia, ordem.

9. Arranjo.

10. Regra, norma.

11. Procedimento.

12. Rédeas e freio do cavalo.

13. [Marinha] [Marinha] Leme do navio.

14. [Marnotagem] [Marnotagem] Depósito geral das águas das salinas.

15. [Marnotagem] [Marnotagem] Comporta entre os reservatórios das salinas.


governo representativo

Aquele em que os deputados, eleitos pelo povo, concorrem para a feitura das leis.

olhar contra o governo

[Informal] [Informal] Ser estrábico.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de governar.
governargovernar
( go·ver·nar

go·ver·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter a seu cargo ou exercer o governo de.

2. Dirigir; imperar em.

3. Dirigir (embarcação), com o leme. = PILOTAR


verbo intransitivo

4. Dirigir-se; exercer governo.


verbo pronominal

5. Dirigir os seus negócios; tratar dos seus interesses. = ARRANJAR-SE

6. Fazer bons interesses.

7. Proceder; regular-se.

etimologiaOrigem etimológica: latim guberno, -are, pilotar um navio, dirigir, conduzir.
governogoverno

Auxiliares de tradução

Traduzir "governo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.