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quisera

A forma quiserapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de quererquerer] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de quererquerer].

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quererquerer
|ê| |ê|
( que·rer

que·rer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.


verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.


verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.


nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!

Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem

Amar.

querer mal

Odiar.

queira

Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer

Não de propósito.

etimologiaOrigem etimológica:latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir.

Ver também resposta à dúvida: regência dos verbos gostar e querer.
quiseraquisera

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.