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metemos

A forma metemospode ser [primeira pessoa plural do presente do indicativo de metermeter] ou [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de metermeter].

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metermeter
|ê| |ê|
( me·ter

me·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr dentro.

2. Fazer entrar.

3. Encerrar.

4. Fechar.

5. Esconder.

6. Incluir.

7. Introduzir.

8. Internar.

9. Mandar para.

10. Causar, fazer inspirar (ex.: essa história mete raiva e dó ao mesmo tempo).

11. Encolher, franzir.

12. Apertar.

13. Não alargar tanto.

14. Admitir, empregar.

15. Dar o ofício de.


verbo intransitivo

16. Entrar.


verbo pronominal

17. Introduzir-se.

18. Ingerir-se.

19. Dar-se, dedicar-se.

20. Atrever-se.


meter a sua colherada

Dizer algo a propósito.

meter num chinelo

Suplantar.

meter os dedos pelos olhos

Querer negar o que é evidente.

meter-se à cara

Mostrar-se, procurar chamar a atenção.

meter-se consigo

Não se intrometer onde não é chamado.

meter-se nas encolhas

Retrair-se, calar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim mitto, -ere, lançar, deixar ir, soltar, deixar de lado, omitir, enviar, mandar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).