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mal-assado

A forma mal-assadopode ser [masculino singular de assadoassado], [masculino singular particípio passado de assarassar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mal-assadomal-assado
( mal·-as·sa·do

mal·-as·sa·do

)


nome masculino

Fritura de ovos remexidos. = OMELETA

etimologiaOrigem etimológica:mal- + assado.

vistoPlural: mal-assados.
iconPlural: mal-assados.
assarassar
( as·sar

as·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Cozer sem fervura (submetendo directamente à acção do calor ou do fogo).

2. Fazer sentir grande calor.

3. Queimar.

etimologiaOrigem etimológica:latim asso, -are.

assadoassado
( as·sa·do

as·sa·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se assou.

2. [Popular] [Popular] Que tem inflamação em quaisquer refegos da pele, causada pelo calor, pela nutrição ou pelo andar.


nome masculino

3. Prato, geralmente à base de peixe ou de carne, cozinhado no forno.

assados


nome masculino plural

4. [Informal] [Informal] Apuros, dificuldades.


nem assim, nem assado

De modo nenhum.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de assar.

mal-assadomal-assado


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.