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ferrem

A forma ferrempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de ferrarferrar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de ferrarferrar].

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ferrarferrar
( fer·rar

fer·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Guarnecer de ferro ou de ferragem.

2. Armar de ferrão.

3. Pôr ferradura a.

4. Marcar com ferro em brasa.

5. Cravar, fixar.

6. Tornar ferruginosa (a água) embebendo-lhe um ferro em brasa.

7. [Figurado] [Figurado] Dar.

8. Pregar, impingir.

9. [Marinha] [Marinha] Colher.

10. Atracar.

11. [Antigo] [Antigo] Lançar ferro em, ancorar em.

12. [Popular] [Popular] Agarrar.


verbo intransitivo

13. Principiar com ardor.

14. Arremessar com ímpeto.

15. Introduzir violentamente.


verbo transitivo e intransitivo

16. Ferir com os dentes (ex.: a tartaruga ferrou o dedo do menino; a cadela ferra?). = MORDER


verbo pronominal

17. Fixar-se, agarrar-se, aferrar-se.


verbo transitivo e pronominal

18. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Deixar ou ficar em situação difícil ou prejudicial.

etimologiaOrigem etimológica:ferro + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "ferrem" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).