PT
BR
Pesquisar
Definições



maca

Será que queria dizer maçã ou maça?

A forma macaé[nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
maca1maca1
( ma·ca

ma·ca

)
Imagem

Cama portátil para conduzir feridos, doentes ou cadáveres.


nome feminino

1. Cama portátil para conduzir feridos, doentes ou cadáveres.Imagem

2. [Marinha] [Marinha] Cama de lona em que se dorme a bordo.

3. Padiola para transporte de objectos.

4. [Brasil] [Brasil] Saco de couro em que se leva roupa e se amarra à garupa do cavalo, em viagem.

5. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave do Peru.

etimologiaOrigem etimológica: espanhol hamaca, rede que serve de cama ou de transporte.
iconeConfrontar: maça, maçã.
maca2maca2
( ma·ca

ma·ca

)


nome feminino

1. [Angola] [Angola] Problema (ex.: podemos passar mais tarde, não há maca).

2. [Angola] [Angola] Conflito, discussão, zaragata (ex.: isso vai dar maca).

etimologiaOrigem etimológica: quimbundo maka, conversa, palavra.
maca3maca3
( ma·ca

ma·ca

)


nome feminino

[Botânica] [Botânica] Planta (Lepidium meyenii) da família das crucíferas, nativa da região andina peruana, cujo tubérculo, dotado de grande valor nutritivo, é usado para fins alimentares, cosméticos e medicinais.

etimologiaOrigem etimológica: espanhol maca, do quíchua maqa.
macamaca

Auxiliares de tradução

Traduzir "maca" para: Espanhol Francês Inglês

Palavras vizinhas

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.