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estivámos

Será que queria dizer estivamos?

A forma estivámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de estivarestivar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
estivar1estivar1
( es·ti·var

es·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Náutica] [Náutica] Acondicionar no porão do navio (ex.: estivar a carga).

2. [Náutica] [Náutica] Pôr estiva, grade ou contrapeso.

3. Despachar na alfândega (ex.: estivar mercadoria).

4. Cobrir de estiva ou grade (ex.: estivar a cavalariça).

5. [Brasil] [Brasil] Construir pontes sobre terrenos alagadiços.

6. [Figurado] [Figurado] Apurar; esticar.

etimologiaOrigem etimológica:italiano stivare, do latim stipo, -are, apertar, apinhar, acumular.

estivar2estivar2
( es·ti·var

es·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Passar a estação do Verão em determinado lugar, geralmente um lugar mais fresco (ex.: ansiavam pelas férias para estivarem). = VERANEAR

2. Ficar imobilizado ou entorpecido pela acção do calor (ex.: os lagartos estivavam).

etimologiaOrigem etimológica:latim aestivo, -are.

estivámosestivámos

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Traduzir "estivámos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.