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desbravaria

A forma desbravariapode ser [primeira pessoa singular do condicional de desbravardesbravar] ou [terceira pessoa singular do condicional de desbravardesbravar].

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desbravardesbravar
( des·bra·var

des·bra·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Quebrar a braveza; tornar manso. = AMANSAR, DOMAR

2. Explorar lugar selvagem ou desconhecido (ex.: o seu bisavô participou na primeira expedição que desbravou o território).

3. [Agricultura] [Agricultura] Limpar um terreno para ser cultivado (ex.: desbravaram as margens do rio para cultivar o solo fértil). = ARROTEAR

4. [Por extensão] [Por extensão] Limpar, abrindo caminho (ex.: foi preciso desbravar novas rotas).

5. [Figurado] [Figurado] Fazer os primeiros contactos, estabelecer as primeiras ligações (ex.: desbravar outras fronteiras económicas).

6. [Figurado] [Figurado] Descobrir, explorar (ex.: desbravar o mundo digital).

7. [Figurado] [Figurado] Tornar civilizado. = CIVILIZAR, POLIR

etimologiaOrigem etimológica:des- + bravo + -ar.

desbravariadesbravaria

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.