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competição

A forma competiçãopode ser [derivação feminino singular de competircompetir] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
competiçãocompetição
( com·pe·ti·ção

com·pe·ti·ção

)


nome feminino

1. Acto de competir.

2. Luta, rivalidade.


alta competição

[Desporto] [Esporte]  Prática desportiva com objectivos e padrões competitivos a nível internacional (ex.: atleta de alta competição; estatuto de alta competição; treino de alta competição). = ALTO RENDIMENTO

etimologiaOrigem etimológica: latim competitio, -onis, acordo, competência, exigência judicial.
competircompetir
( com·pe·tir

com·pe·tir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Lutar por algo ou alguém contra um adversário; entrar em competição. = DISPUTAR, RIVALIZAR

2. Participar numa competição desportiva (ex.: vai competir com a campeã actual; os atletas nacionais competem amanhã).


verbo transitivo

3. Pretender suplantar em valor ou qualidade (ex.: não compito com ninguém). = CONCORRER

4. Ser da responsabilidade ou da competência de (ex.: agora a resposta competia à direcção; compete ao tribunal decidir). = CABER, CUMPRIR, IMPENDER

5. Pertencer por direito (ex.: metade da herança compete à viúva). = CABER, TOCAR

etimologiaOrigem etimológica: latim competo, -ere, visar o mesmo fim que outro, encontrar-se, coincidir.
competiçãocompetição

Auxiliares de tradução

Traduzir "competição" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.