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PIE

A forma PIEpode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de piarpiar], [terceira pessoa singular do imperativo de piarpiar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de piarpiar].

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piarpiar
( pi·ar

pi·ar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dar pios (as aves).

2. [Informal] [Informal] Falar (ex.: depois da repreensão, ele nem piou).

3. [Informal] [Informal] Beber vinho.


verbo transitivo

4. [Gíria] [Gíria] Beber (qualquer líquido alcoólico).

5. [Regionalismo] [Regionalismo] Descascar (milho).


nome masculino

6. Acto de dar pios.

7. Som agudo característico de algumas aves. = PIADO, PIO


não poder piar

Estar muito rouco.

Estar muito cansado.

[Figurado] [Figurado] Estar inibido de emitir opinião sobre alguma coisa.

sem piar

Sem dizer nada.

PIEPIE

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.