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Guardiã

A forma Guardiãé [feminino singular de guardiãoguardião].

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guardiãoguardião
( guar·di·ão

guar·di·ão

)


nome masculino

1. Pessoa que guarda ou protege algo ou alguém (ex.: guardião do templo; guardião legal de uma criança).

2. Pessoa que acompanha outra para evitar que a ataquem. = GUARDA-COSTAS

3. [Religião] [Religião] Chefe de certas comunidades religiosas.

4. [Antigo] [Antigo] [Marinha] [Marinha] Marinheiro de posto imediatamente inferior ao contramestre, responsável pela execução das manobras.

5. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Jogador que, em alguns desportos (andebol, futebol, hóquei, etc.), tem por missão impedir a entrada da bola na baliza. = GUARDA-REDES

6. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira (Melothria fluminensis) da família das cucurbitáceas. = ABÓBORA-DO-MATO

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio guardianus, do gótico *wardianem ou *wardianum, romanizações de wardjan, acusativo de wardja, sentinela, vigia.

vistoFeminino: guardiã. Plural: guardiães ou guardiões.
iconFeminino: guardiã. Plural: guardiães ou guardiões.
GuardiãGuardiã

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.