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guardião

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guardiãoguardião
( guar·di·ão

guar·di·ão

)


nome masculino

1. Pessoa que guarda ou protege algo ou alguém (ex.: guardião do templo; guardião legal de uma criança).

2. Pessoa que acompanha outra para evitar que a ataquem. = GUARDA-COSTAS

3. [Religião] [Religião] Chefe de certas comunidades religiosas.

4. [Antigo] [Antigo] [Marinha] [Marinha] Marinheiro de posto imediatamente inferior ao contramestre, responsável pela execução das manobras.

5. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Jogador que, em alguns desportos (andebol, futebol, hóquei, etc.), tem por missão impedir a entrada da bola na baliza. = GUARDA-REDES

6. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira (Melothria fluminensis) da família das cucurbitáceas. = ABÓBORA-DO-MATO

vistoFeminino: guardiã. Plural: guardiães ou guardiões.
etimologiaOrigem etimológica:latim tardio guardianus, do gótico *wardianem ou *wardianum, romanizações de wardjan, acusativo de wardja, sentinela, vigia.
iconFeminino: guardiã. Plural: guardiães ou guardiões.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Porque diagnostica não tem acento?
As palavras diagnostica e diagnóstica são designadas por homógrafos imperfeitos, isto é, palavras cuja grafia se diferencia apenas pela acentuação gráfica, mas que têm pronúncia e significado diferente.
Sem acento gráfico, a palavra diagnostica corresponde a uma forma do verbo diagnosticar (ex.: ele diagnostica a doença de forma clara); como tal, segue a regra geral de acentuação das formas verbais na terceira pessoa do presente do indicativo (à semelhança outras formas verbais com amplifica, fica ou multiplica). Trata-se de uma palavra grave, sem qualquer contexto que justifique a sua acentuação gráfica.
Com acento gráfico, a palavra diagnóstica é esdrúxula e corresponde à forma feminina do adjectivo diagnóstico (ex.: avaliação diagnóstica, observação diagnóstica).