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Colheras

Será que queria dizer Colherás?

A forma Colherasé [segunda pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de colhercolher].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
colher1colher1
|é| |é|
( co·lher

co·lher

)
Imagem

Utensílio para levar à boca líquidos ou substâncias brandas, composto de um cabo e de uma parte côncava.


nome feminino

1. Utensílio para levar à boca líquidos ou substâncias brandas, composto de um cabo e de uma parte côncava.Imagem

2. Conteúdo desse utensílio. = COLHERADA

3. Instrumento em forma desse utensílio.

4. Ferramenta semelhante a esse utensílio, usada em vários ofícios (ex.: colher de pedreiro).


colher de pedreiro

[Construção] [Construção]  Utensílio composto por uma espátula metálica triangular com cabo, geralmente de madeira, usado para aplicar argamassa, cimento, gesso ou produto similar na construção civil.

meter a colher

[Informal] [Informal] Intrometer-se no que não lhe diz respeito. = METER A COLHERADA

etimologiaOrigem etimológica:francês cuillère.

colher2colher2
|ê| |ê|
( co·lher

co·lher

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apanhar.

2. Tirar da haste.

3. Recolher.

4. Ganhar, alcançar.

5. Surpreender.

6. Coligir.

7. Depreender.

8. Enlaçar.

9. Amainar.


verbo intransitivo e pronominal

10. Ser concludente.

11. Provar.

etimologiaOrigem etimológica:latim colligo, -ere, reunir, juntar, apertar, abranger.

ColherasColheras

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).