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substâncias

Será que queria dizer substancias?

A forma substânciasé [feminino plural de substânciasubstância].

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substânciasubstância
( subs·tân·ci·a

subs·tân·ci·a

)


nome feminino

1. Aquilo que subsiste por si.

2. O que é essencial ou mais importante. = ESSÊNCIA

3. Matéria de que é formado um corpo.

4. Natureza de uma coisa.

5. O que os alimentos contêm de nutritivo ou suculento.

6. O que é indispensável para a nutrição.

7. Fundo; síntese.

8. Sentido; propósito.

9. Súmula; vigor; força.


em substância

Em resumo.

substância branca

[Anatomia] [Anatomia]  Componente do sistema nervoso central, que no cérebro está abaixo da substância cinzenta e na medula e no tronco cerebral ocupa a periferia.

substância cinzenta

[Anatomia] [Anatomia]  Componente do sistema nervoso central, que ocupa a parte central da medula e do tronco cerebral e ainda o centro e a periferia do encéfalo.

substância cortical

[Anatomia] [Anatomia]  Substância cinzenta e exterior do cérebro ou dos rins.

substância negra

[Anatomia] [Anatomia]  Estrutura cerebral heterogénea localizada no mesencéfalo, com função importante na libertação de dopamina.

substância reticulada

[Anatomia] [Anatomia]  Formação de células nervosas do tronco cerebral, que é a sede das funções superiores do sistema nervoso.

etimologiaOrigem etimológica:latim substantia, -ae.

substânciassubstâncias

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).