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pulamos

Será que queria dizer pulámos?

A forma pulamospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de polirpolir], [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de polirpolir] ou [primeira pessoa plural do presente do indicativo de pularpular].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
polirpolir
( po·lir

po·lir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Alisar e dar brilho a.

2. Brunir.

3. Envernizar.

4. Civilizar; educar, aperfeiçoar.

pularpular
( pu·lar

pu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Passar por cima de um obstáculo com um salto. = GALGAR, SALTAR, TRANSPOR


verbo intransitivo

2. Impulsionar o corpo para se elevar do chão; dar pulos. = SALTAR, SALTITAR

3. Pulsar com veemência. = PALPITAR


verbo transitivo

4. Lançar-se com impulso de um lugar para outro. = ATIRAR-SE, LANÇAR-SE, SALTAR

5. Descer ou sair rapidamente, geralmente de um meio de transporte. = APEAR-SE, SALTAR

6. Erguer-se rapidamente. = SALTAR

7. [Figurado] [Figurado] Omitir por descuido ou de propósito. = SALTAR

8. Manifestar-se (um sentimento) com sobressalto e impaciência.

9. Medrar, crescer.

10. Aumentar em fortuna, honras, etc. = PROSPERAR

11. Dançar com animação. = SALTITAR

12. Sofrer aumento muito rápido. = AUMENTAR, SUBIR


pular fora

[Informal] [Informal] Deixar de estar envolvido ou de participar; saltar fora.

etimologiaOrigem etimológica:latim pullo, -are, brotar, germinar, lançar.

iconeConfrontar: polar.
pulamospulamos

Auxiliares de tradução

Traduzir "pulamos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).