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rosquinha

A forma rosquinhapode ser [derivação feminino singular de roscarosca] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rosquinharosquinha
( ros·qui·nha

ros·qui·nha

)


nome feminino

1. Pequena rosca.

2. Pão ou biscoito com formato de aro retorcido. = ROSQUILHA

etimologiaOrigem etimológica:rosca + -inha, feminino de -inho.

roscarosca
|rô| |rô|
( ros·ca

ros·ca

)
Imagem

Canelura em espiral feita em madeira, metal ou outro material (ex.: rosca da lâmpada; rosca do parafuso).


nome feminino

1. Canelura em espiral feita em madeira, metal ou outro material (ex.: rosca da lâmpada; rosca do parafuso).Imagem

2. [Por extensão] [Por extensão] Linha espiral do que se enrosca ou se move tortuosamente.

3. Pão que tem o feitio de rodilha.Imagem = REGUEIFA

4. Cada uma das voltas da cobra enroscada.

5. [Entomologia] [Entomologia] Larva do escaravelho.

6. [Zoologia] [Zoologia] Verme que ataca as raízes de certas plantas.

7. [Informal] [Informal] Estado de embriaguez. = BEBEDEIRA

8. [Informal] [Informal] [Futebol] [Futebol] Chuto, geralmente com força, feito ao acaso ou sem a direcção pretendida. = CHARUTO

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Quantidade de coisas que vêm umas atrás das outras. = ENFIADA, ROSÁRIO, SÉRIE

10. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Coisa de pouca qualidade ou utilidade.

11. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Ânus.


nome de dois géneros

12. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Indivíduo manhoso ou que age pela calada. = VELHACO

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

iconeConfrontar: rosco.
rosquinharosquinha

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.