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parolas

A forma parolaspode ser [feminino plural de paroloparolo] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de parolarparolar].

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parolarparolar
( pa·ro·lar

pa·ro·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Falar demasiado, geralmente sobre futilidades. = PALRAR, TAGARELAR

2. Falar com alguém. = CONVERSAR, DIALOGAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PAROLEAR

etimologiaOrigem etimológica: parola + -ar.
paroloparolo
|ô| |ô|
( pa·ro·lo

pa·ro·lo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Que ou quem tem modos considerados rústicos ou simplórios. = ALARVE, PACÓVIO, PATEGO

2. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Que ou quem revela mau gosto (ex.: que piada tão parola; têm a mania que são finos, mas no fundo são uns parolos). = FOLEIRO, PIROSO


cantar um parolo a alguém

Corrigi-lo, admoestá-lo severamente, dizer-lhe o bom e o bonito.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: SALOIO

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de parolar.
vistoPlural: parolos |ô|.
iconPlural: parolos |ô|.
parolasparolas

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.