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oeste

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oesteoeste
( o·es·te

o·es·te

)


nome masculino

1. [Geografia] [Geografia] Ponto cardeal, equidistante entre o norte e o sul, que indica o lado onde o Sol se põe, à esquerda de quem está virado para norte (símbolo: O ou W). = OCASO, OCIDENTE, POENTE

2. Zona de um país ou de uma região que fica do lado onde o Sol se põe. = OCIDENTE


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

3. Relativo a ou situado nesse lado (ex.: zona oeste da cidade). = OCIDENTALOESTE, ORIENTAL


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

4. [Meteorologia] [Meteorologia] Diz-se de ou vento que sopra desse lado.

etimologiaOrigem etimológica: francês ouest.
Ver também resposta à dúvida: maiúscula inicial em pontos cardeais.
oesteoeste

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.