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insinuaríeis

A forma insinuaríeisé [segunda pessoa plural do condicional de insinuarinsinuar].

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insinuarinsinuar
( in·si·nu·ar

in·si·nu·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Fazer entrar (alguma coisa) no espírito ou na mente de outrem ou penetrar pouco a pouco no ânimo de alguém (ex.: ele foi insinuando sub-repticiamente aquelas ideias; o medo insinuava-se lentamente). = INSTILAR, INTRODUZIR

2. Introduzir ou introduzir-se lentamente ou de forma pouco perceptível (ex.: foi detido porque alguém insinuou droga na sua bagagem; a mão do carteirista insinuou-se na mala da vítima).


verbo transitivo e intransitivo

3. Afirmar, advertir indirectamente ou por meias-palavras (ex.: as notícias insinuam que houve burla; não gosto de insinuar, vou ser directo). = SUGERIR


verbo transitivo

4. Induzir, aconselhar indirectamente.

5. [Antigo] [Antigo] [Direito] [Direito] Registar em escritura pública.


verbo pronominal

6. Penetrar pouco a pouco na intimidade de outrem para fazer-se aceitar ou para captar a simpatia ou a benevolência (ex.: insinuou-se no grupo).

7. Tornar-se permanente ou instalado (ex.: vai demorar até que a confiança se insinue). = INSTILAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim insinuo, -are.

iconeConfrontar: insimular.
insinuaríeisinsinuaríeis

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).