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graminhas

A forma graminhaspode ser [derivação feminino plural de gramagrama], [derivação masculino plural de gramagrama] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de graminhargraminhar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
grama1grama1
( gra·ma

gra·ma

)


nome masculino

[Física, Metrologia] [Física, Metrologia] Unidade de medida de massa (símbolo: g) equivalente à milésima parte do quilograma. [O grama representa sensivelmente a massa de um centímetro cúbico de água pura a 4°C.]

etimologiaOrigem etimológica:grego grámma, -atos, o que é desenhado, carácter, letra.

grama2grama2
( gra·ma

gra·ma

)


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Planta poácea rizomatosa de folhas glaucas.

2. [Figurado] [Figurado] Relva.

etimologiaOrigem etimológica:latim gramen, -inis, pasto, erva, relva, verdura.

Ver também resposta à dúvida: grama.
graminhargraminhar
( gra·mi·nhar

gra·mi·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Carpintaria] [Carpintaria] Riscar com graminho.

2. Acertar ou rectificar com graminho.

etimologiaOrigem etimológica:graminho + -ar.

graminhasgraminhas

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.