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espetaria

A forma espetariapode ser [primeira pessoa singular do condicional de espetarespetar] ou [terceira pessoa singular do condicional de espetarespetar].

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espetarespetar
( es·pe·tar

es·pe·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Enfiar em espeto.

2. Atravessar ou perfurar com espeto.

3. Trespassar.

4. Cravar.

5. Pregar.

6. Enterrar.

7. [Figurado] [Figurado] Entalar, lograr, enganar, comprometer.

8. [Informal] [Informal] Impingir.


verbo pronominal

9. Ficar espetado.

10. Levar uma espetadela ou picadela.

11. Cravar-se.

12. Comprometer-se.

13. Encalacrar-se.

14. Fazer má figura.

15. Dar má lição.

16. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Dar uma queda (ex.: espetou-se na descida). = ESBARDALHAR, ESPALHAR


verbo transitivo e pronominal

17. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ir ou bater com violência contra algo (ex.: a roda derrapou e ele ia espetando a bicicleta contra o muro; espetou-se de carro). = ESBARDALHAR, ESTAMPAR

espetariaespetaria

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).