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espeto

A forma espetopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de espetarespetar] ou [nome masculino].

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espetoespeto
|ê| |ê|
( es·pe·to

es·pe·to

)


nome masculino

1. Instrumento de ferro em que se enfiam carnes ou peixes para assar.

2. Pau aguçado numa das extremidades.

3. [Figurado] [Figurado] Pessoa muito alta e magra. = ESPICHO

espetarespetar
( es·pe·tar

es·pe·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Enfiar em espeto.

2. Atravessar ou perfurar com espeto.

3. Trespassar.

4. Cravar.

5. Pregar.

6. Enterrar.

7. [Figurado] [Figurado] Entalar, lograr, enganar, comprometer.

8. [Informal] [Informal] Impingir.


verbo pronominal

9. Ficar espetado.

10. Levar uma espetadela ou picadela.

11. Cravar-se.

12. Comprometer-se.

13. Encalacrar-se.

14. Fazer má figura.

15. Dar má lição.

16. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Dar uma queda (ex.: espetou-se na descida). = ESBARDALHAR, ESPALHAR


verbo transitivo e pronominal

17. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ir ou bater com violência contra algo (ex.: a roda derrapou e ele ia espetando a bicicleta contra o muro; espetou-se de carro). = ESBARDALHAR, ESTAMPAR

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Traduzir "espeto" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.