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engavetardes

A forma engavetardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de engavetarengavetar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de engavetarengavetar].

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engavetarengavetar
( en·ga·ve·tar

en·ga·ve·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter ou guardar em gaveta (ex.: engavetou os lençóis).

2. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Pôr de lado, deixar de considerar (ex.: o governo acabou por engavetar as propostas da oposição). = DESCONSIDERAR, ESQUECER

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Colocar na prisão (ex.: a polícia já engavetou os tipos). = ENGAIOLAR, PRENDER

4. [Brasil] [Brasil] Atrasar, voluntária ou involuntariamente, o andamento de um processo (ex.: a comissão engavetou o diploma legal durante meses). = RETARDAR


verbo intransitivo e pronominal

5. [Brasil] [Brasil] Chocar, um veículo, contra outro, em acidente rodoviário ou ferroviário (ex.: o carro deles engavetou; por causa do descarrilamento, vários vagões engavetaram-se).

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: DESENGAVETAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + gaveta + -ar.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).