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brutas

A forma brutasé [feminino plural de brutobruto].

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brutobruto
( bru·to

bru·to

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem mostra pouca educação ou pouca delicadeza. = GROSSEIRO, MALCRIADO, MAL-EDUCADO

2. Que ou quem age de forma irracional ou pouco inteligente.


adjectivoadjetivo

3. Que está tal qual sai da natureza (ex.: pedra bruta).

4. Sem descontar a tara (ex.: peso bruto).

5. Que está sujeito ainda a deduções (ex.: salário bruto). = ILÍQUIDOLÍQUIDO

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que tem grande qualidade, quantidade ou intensidade (ex.: foi uma bruta comemoração; que bruto espectáculo!).

brutos


nome masculino plural

7. [Televisão] [Televisão] Conjunto não editado de imagens ou filmagens.


à bruta

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] De modo brusco, forçado ou violento (ex.: foi acordado à bruta).

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Em grande quantidade (ex.: enfardou bolos à bruta).

etimologiaOrigem etimológica:latim brutus, -a, -um, pesado, irracional, estúpido, absurdo.
Confrontar: broto.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).