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tal

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
taltal


quantificador existencial

1. Tão grande (ex.: a simpatia foi tal que voltaremos certamente). = TANTO


determinante e pronome demonstrativo

2. Igual, semelhante (ex.: nunca vi tal coisa; acho que nunca tal ouvi).

3. Este, esse, aquele, isto, aquilo.

4. Certo, não bem definido.


nome de dois géneros

5. Pessoa de que se fala sem nomear (ex.: este é o tal de que te falei).

6. [Brasil] [Brasil] Pessoa entendida em determinado assunto. = BATUTA


como tal

Nessa qualidade, por esse motivo.

e tal

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: ele tem trinta e tal anos; chegaram a casa às duas e tal da manhã).

não há tal

Isso não é verdade.

que tal!

Exclamação para exprimir surpresa.

que tal?

Expressão usada para questionar o estado ou a qualidade de algo.

tal como

Da mesma forma que ou à semelhança de.

tal e qual

Exactamente; do mesmo modo; assim mesmo.

tal qual

O mesmo que tal e qual.

etimologiaOrigem etimológica:latim talis, -e.

vistoPlural: tais.
iconPlural: tais.
taltal


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).