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arrimara

Será que queria dizer arrimará?

A forma arrimarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arrimararrimar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arrimararrimar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
arrimararrimar
( ar·ri·mar

ar·ri·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr em ordem. = ARRUMAR

2. Pôr em pilha, em montão.

3. [Informal] [Informal] Dar, bater.

4. Cuidar, sustentar, manter (ex.: arrimar a família).


verbo transitivo e pronominal

5. Deixar ou ficar encostado ou apoiado. = AMPARAR, APOIAR, ENCOSTAR, SUSTENTAR


verbo pronominal

6. Chegar-se, aproximar-se, encostar-se.

7. Ter como suporte ou argumento. = BASEAR-SE

8. Usar como recurso para determinado fim. = SERVIR-SE, SOCORRER-SE, UTILIZAR-SE, VALER-SE

9. Ligar-se a um grupo ou ideia. = ADERIR, AGREGAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:francês arrimer, arrumar.


Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.