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pilha

A forma pilhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de pilharpilhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de pilharpilhar], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

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pilha1pilha1
( pi·lha

pi·lha

)
Imagem

ElectricidadeEletricidadeEletricidade

Aparelho que transforma em corrente eléctrica a energia desenvolvida numa reacção química.


nome feminino

1. Monte de coisas dispostas umas sobre as outras. = RESMA, RIMA

2. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Aparelho que transforma em corrente eléctrica a energia desenvolvida numa reacção química.Imagem = BATERIA

3. [Informal] [Informal] Aparelho portátil que contém uma lâmpada eléctrica. = LANTERNA

4. [Informal] [Informal] Pessoa num estado de grande agitação ou nervosismo. = PILHA DE NERVOS


nome masculino

5. [Jogos] [Jogos] Jogo de cartas.

6. [Jogos] [Jogos] Jogo do rapa.


em pilha

Em grupo, em montão.

numa pilha

O mesmo que numa pilha de nervos.

numa pilha de nervos

Num estado de grande agitação ou nervosismo.

pilha de sal

Coisa muito salgada.

pilha de nervos

[Informal] [Informal] Pessoa num estado de grande agitação ou nervosismo. = PILHA

ter pilhas de graça

Ser muito engraçado.

etimologiaOrigem etimológica:latim pila, -ae, montão, pilha, coluna, suporte.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:bateria.
pilha2pilha2
( pi·lha

pi·lha

)


nome feminino

1. Acto de pilhar.

2. Furto, gatunice, roubo.


nome de dois géneros

3. Pessoa que rouba. = GATUNO, LADRÃO, LARÁPIO

4. Indivíduo que vai procurar notícias. = NOTICIARISTA, REPÓRTER

5. Canalha, patife.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pilhar.

pilharpilhar
( pi·lhar

pi·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apoderar-se do que pertence a outrem. = ROUBAR

2. Deitar as mãos a. = AGARRAR, APANHAR, PEGAR

3. [Figurado] [Figurado] Alcançar.

4. Encontrar, surpreender.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

pilhapilha

Auxiliares de tradução

Traduzir "pilha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.