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abatamos

A forma abatamospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de abaterabater] ou [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de abaterabater].

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abaterabater
|ê| |ê|
( a·ba·ter

a·ba·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Deitar abaixo; fazer cair. = DERRIBAR, DERRUBAR

2. Inclinar para baixo. = ABAIXAR, BAIXARLEVANTAR, SUBIR

3. Causar morte violenta a.

4. Matar (um animal), geralmente num matadouro ou num veterinário.

5. Enviar um veículo ou uma embarcação para destruição.

6. Diminuir um valor ou fazer um desconto no preço (ex.: abateu 50€ no preço final). = DEDUZIR, DESCONTAR, SUBTRAIRACRESCENTAR, SOMAR

7. Humilhar, diminuir.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

8. Causar ou sofrer tristeza, infelicidade. = DEPRIMIR, DESANIMAR, PROSTRARANIMAR

9. Causar ou sentir fraqueza, cansaço. = DEBILITAR, ENTIBIAR


verbo intransitivo e pronominal

10. Vir abaixo. = CAIR, DESABAR, DERROCAR, DESMORONAR

11. Minguar.

12. Afundar-se, dar de si, enterrar-se em parte.

13. Emagrecer ou perder as forças.


verbo intransitivo

14. [Náutica] [Náutica] Desviar-se do rumo. = DESCAIR

15. [Náutica] [Náutica] Tornar-se mais fraco ou mais calmo (ex.: o vento abateu). = ABONANÇAR, AMAINAR


verbo pronominal

16. Ter efeitos negativos ou nocivos sobre algo ou alguém (ex.: uma tragédia abateu-se sobre a família).

17. Arrojar-se (a ave de rapina sobre a presa).

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio abbatuere, do latim battuo, -ere, bater, ferir, esgrimir, cruzar armas.
abatamosabatamos

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Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.