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abasto

A forma abastopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de abastarabastar], [advérbio] ou [nome masculino].

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abastoabasto
( a·bas·to

a·bas·to

)


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] Acto ou efeito de abastar (ex.: aquele era o pão para basto da comunidade). = ABASTECIMENTO

2. [Antigo] [Antigo] Quantidade suficiente de tudo o que é preciso (ex.: a situação não é de abasto). = ABASTANÇA, ABUNDÂNCIA, FARTURACARÊNCIA, CARESTIA, ESCASSEZ, FALTA, NECESSIDADE, PRIVAÇÃO


advérbio

3. [Antigo] [Antigo] De modo abundante.


dar abasto

Ser suficiente (ex.: parecia que comia, mas nada lhe dava abasto). = ABASTAR, BASTAR, CHEGARFALTAR

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de abastar.
abastarabastar
( a·bas·tar

a·bas·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser suficiente. = BASTAR, CHEGARFALTAR


verbo transitivo

2. Dar o que é preciso. = ABASTECER

etimologiaOrigem etimológica: a- + basto + -ar.
abastoabasto

Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.