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Arrendámos

Será que queria dizer arrendamos?

A forma Arrendámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de arrendararrendar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
arrendar1arrendar1
( ar·ren·dar

ar·ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Permitir que alguém pague regularmente para poder utilizar um imóvel; dar em arrendamento (ex.: o senhorio arrenda a casa a estudantes).

2. Pagar regularmente ao proprietário uma determinada quantia para utilizar um imóvel; tomar em arrendamento (ex.: para poder trabalhar, o artista arrendou um ateliê; arrendou a casa de um amigo).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ALUGAR, RENDAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + renda, quantia + -ar.
arrendar2arrendar2
( ar·ren·dar

ar·ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Guarnecer de rendas. = RENDAR

2. Dar a forma de renda a.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: RENDILHAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + renda, obra de malha + -ar.
arrendar3arrendar3
( ar·ren·dar

ar·ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Agricultura] [Agricultura] Dar segunda sacha; voltar a cavar (ex.: arrendar a vinha). = REDAR, REDRAR, RENDAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + rendar, voltar a cavar, do latim reitero, -are, repetir.
arrendar4arrendar4
( ar·ren·dar

ar·ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Pouco usado] [Pouco usado] [Equitação] [Equitação] Habituar à rédea (ex.: arrendar o cavalo).

etimologiaOrigem etimológica:a- + renda, alteração de rédea + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Arrendámos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.