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Amassem

A forma Amassempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de amassaramassar], [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de amassaramassar] ou [terceira pessoa plural do pretérito imperfeito do conjuntivo de amaramar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
amaramar
( a·mar

a·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter amor a.

2. Gostar muito de (ex.: amei o filme). = APRECIAR


verbo transitivo e intransitivo

3. Estar apaixonado.


verbo transitivo e pronominal

4. Ter relações sexuais.

etimologiaOrigem etimológica:latim amo, -are.
amassaramassar
( a·mas·sar

a·mas·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Misturar bem, transformando em massa. = BATER, SOVAR

2. [Informal] [Informal] Dar pancada. = BATER, ESPANCAR, SOVAR

3. Aniquilar, vencer.

4. [Informal] [Informal] Estabelecer contacto físico libidinoso.


verbo transitivo e pronominal

5. Tornar(-se) amalgamado. = MISTURAR

6. Provocar ou sofrer compressão ou alteração na superfície. = AMACHUCAR, AMOLGAR, DEFORMARALISAR, ENDIREITAR

7. Tornar ou ficar com pregas, rugas ou dobras. = AMACHUCAR, AMARFANHAR, AMARROTARALISAR, ENDIREITAR

8. Converter(-se) em massa informe (objectos de metal).


verbo pronominal

9. Ligar-se, amalgamar-se.

10. Habituar-se.

etimologiaOrigem etimológica:a- + massa + -ar.
Confrontar: amaçar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Amassem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.