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zeros

A forma zerosé [masculino plural de zerozero].

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zerozero
|é| |é|
( ze·ro

ze·ro

)


nome masculino

1. Sinal numérico representado pelo algarismo 0, que não tem valor próprio, mas que, colocado à direita de um outro, lhe decuplica o valor no sistema de numeração decimal.

2. Ponto de partida da escala de graduação de um instrumento de medida.

3. Grau de temperatura que corresponde à do gelo fundente nas escalas de Celsius e Réaumur.

4. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa sem importância (ex.: ele é um zero). = NULIDADE, ZERO À ESQUERDA

5. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa que é incompetente ou ignorante em determinada área ou tarefa (ex.: deve haver mais zeros como eu na costura; ser um zero em geometria descritiva). = NULIDADE, ZERO À ESQUERDA

6. Absolutamente nada (ex.: fortuna reduzida a zero).


zero à esquerda

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa sem importância. = ZERO

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa que é incompetente ou ignorante em determinada área ou tarefa. = ZERO

etimologiaOrigem etimológica:francês zéro, do italiano zero, do árabe sifr, vazio, zero.

Ver também resposta à dúvida: concordâncias com unidades (II).
zeroszeros

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Traduzir "zeros" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.