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gelo

A forma gelopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de gelargelar] ou [nome masculino].

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gelogelo
|ê| |ê|
( ge·lo

ge·lo

)
Imagem

Estado sólido da água.


nome masculino

1. Estado sólido da água.Imagem

2. Porção de água gelada.Imagem

3. Aplicação de água gelada ou de compressas ou bolsas geladas numa parte do corpo (ex.: o gelo local funciona como analgésico; tenho de fazer gelo de manhã e à noite).

4. [Figurado] [Figurado] Frio excessivo.

5. [Figurado] [Figurado] Indiferença; insensibilidade.


dar um gelo em

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Tratar com frieza ou indiferença.

de gelo

[Figurado] [Figurado] Muito frio; insensível.

gelo seco

[Química] [Química]  Designação dada ao dióxido de carbono (CO2) solidificado, usado como agente de arrefecimento.

pôr no gelo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que dar um gelo em.

quebrar o gelo

Dizer ou fazer algo para iniciar o contacto com alguém desconhecido de modo a tornar o ambiente social mais acolhedor ou relaxado.

etimologiaOrigem etimológica:latim gelus, -us.
gelargelar
( ge·lar

ge·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Converter em gelo. = CONGELAR, GEARDEGELAR, DESCONGELAR

2. Tornar ou ficar muito frio. = CONGELAR, RESFRIAR

3. Traspassar ou ficar trespassado de frio.


verbo transitivo e intransitivo

4. [Figurado] [Figurado] Causar ou sentir uma forte emoção que paralisa ou dificulta a acção. = ASSOMBRAR, CONGELAR, PARALISAR, REGELAR


verbo transitivo

5. Desanimar.

etimologiaOrigem etimológica:latim gelo, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "gelo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].