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trabalhes

A forma trabalhesé [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de trabalhartrabalhar].

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trabalhartrabalhar
( tra·ba·lhar

tra·ba·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira).

2. Fazer ou preparar algo para determinado fim (ex.: trabalhar a terra).

3. Rever ou refazer com cuidado (ex.: trabalhar o texto). = APERFEIÇOAR, LIMAR

4. Treinar ou exercitar para melhorar ou desenvolver (ex.: trabalhar os músculos).

5. Causar preocupação ou aflição. = ATORMENTAR, INQUIETAR, PREOCUPAR, RALAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Fazer esforço para algo. = EMPENHAR-SE, DILIGENCIAR, LIDAR, PROCURAR

7. Exercer uma actividade profissional (ex.: trabalhamos na construção civil; esteve desempregado, mas já está a trabalhar).


verbo intransitivo

8. Fazer algum trabalho ou tarefa (ex.: vou para casa trabalhar).

9. Formar ideias ou fazer reflexões. = COGITAR, MATUTAR, PENSAR

10. Estar em funcionamento. = FUNCIONAR, MOVER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim *tripaliare, torturar com instrumento de tortura tripálio, de tripalis, -e, que tem três estacas.

iconeConfrontar: trebelhar.
trabalhestrabalhes

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.





Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).