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limar

A forma limarpode ser[verbo intransitivo] ou [verbo transitivo].

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limar1limar1
( li·mar

li·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desbastar (um metal) com a lima.

2. [Figurado] [Figurado] Polir, aperfeiçoar.

3. Tirar a rudeza a (alguém). = CIVILIZAR

4. Corroer, gastar.


verbo intransitivo

5. Correr (a água) sem interrupção pelos lameiros, ao contrário da água de rega. = MERUJAR

etimologiaOrigem etimológica: lima + -ar.
limar2limar2
( li·mar

li·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Culinária] [Culinária] Temperar com azeite e limão (ex.: limar o peixe salgado). = ALIMAR

etimologiaOrigem etimológica: lima + -ar.
limarlimar

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.