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trabalhava

A forma trabalhavapode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de trabalhartrabalhar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de trabalhartrabalhar].

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trabalhartrabalhar
( tra·ba·lhar

tra·ba·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira).

2. Fazer ou preparar algo para determinado fim (ex.: trabalhar a terra).

3. Rever ou refazer com cuidado (ex.: trabalhar o texto). = APERFEIÇOAR, LIMAR

4. Treinar ou exercitar para melhorar ou desenvolver (ex.: trabalhar os músculos).

5. Causar preocupação ou aflição. = ATORMENTAR, INQUIETAR, PREOCUPAR, RALAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Fazer esforço para algo. = EMPENHAR-SE, DILIGENCIAR, LIDAR, PROCURAR

7. Exercer uma actividade profissional (ex.: trabalhamos na construção civil; esteve desempregado, mas já está a trabalhar).


verbo intransitivo

8. Fazer algum trabalho ou tarefa (ex.: vou para casa trabalhar).

9. Formar ideias ou fazer reflexões. = COGITAR, MATUTAR, PENSAR

10. Estar em funcionamento. = FUNCIONAR, MOVER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim *tripaliare, torturar com instrumento de tortura tripálio, de tripalis, -e, que tem três estacas.
Confrontar: trebelhar.

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Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).