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refugio-me

A forma refugio-meé [primeira pessoa singular do presente do indicativo de refugiarrefugiar].

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refugiarrefugiar
( re·fu·gi·ar

re·fu·gi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar abrigo. = ABRIGAR, ASILAR

2. [Figurado] [Figurado] Tornar mais suave (ex.: refugiar a dor).


verbo pronominal

3. Recolher-se num refúgio. = ABRIGAR-SE, ASILAR-SE

4. Retirar-se para lugar considerado seguro. = ABRIGAR-SE, RESGUARDAR-SE

5. Sair para um país estrangeiro por motivo de guerra, desastre natural, perseguição política, religiosa, étnica, etc. = ASILAR-SE, EXPATRIAR-SE

6. [Figurado] [Figurado] Buscar protecção ou conforto junto de (ex.: refugiar-se em casa; refugiar-se na leitura).

etimologiaOrigem etimológica:refúgio + -ar.

refugio-merefugio-me

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.