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estiquemos

A forma estiquemospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de esticaresticar] ou [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de esticaresticar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
esticaresticar
( es·ti·car

es·ti·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Puxar até ficar o mais teso ou estendido possível. = DISTENDER, RETESAR


verbo transitivo e pronominal

2. Alongar o corpo ou parte dele, procurando estendê-lo o mais possível. = EMPERTIGAR, ESTENDERCURVAR, DOBRAR, ENCOLHER, ENROLAR

3. Fazer durar ou durar mais; fazer render ou render mais (ex.: tentou esticar o prazo; em casa dele, a conversa estica-se pela noite dentro).


verbo intransitivo

4. [Informal] [Informal] Deixar de viver. = FALECER, MORRER


verbo pronominal

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ter tendência para se exceder ou para exceder a confiança (ex.: leva o meu cartão de crédito, mas não te estiques?). = ABUSAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.
estiquemosestiquemos


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.