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enervado

A forma enervadopode ser [masculino singular particípio passado de enervarenervar] ou [adjectivoadjetivo].

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enervadoenervado
( e·ner·va·do

e·ner·va·do

)


adjectivoadjetivo

Que se enervou ou que mostra irritação ou enervamento. = EXASPERADO, IRRITADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de enervar.
enervarenervar
( e·ner·var

e·ner·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer perder a energia, a força; debilitar; enfraquecer; efeminar.

2. Matar (a rês) pelo processo da enervação.

3. Cobrir com nervo ou couro cru.

4. Fazer nervuras em.

5. Excitar os nervos a.


verbo pronominal

6. Enfraquecer-se, debilitar-se; sentir enervamento.

etimologiaOrigem etimológica:latim enervo, -are, tirar os nervos a, cortar os nervos, enfraquecer.
Confrontar: inervar.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).