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cobrara

Será que queria dizer cobrará?

A forma cobrarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de cobrarcobrar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de cobrarcobrar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cobrarcobrar
( co·brar

co·brar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Proceder à cobrança de; pedir ou exigir um pagamento do que é devido (ex.: cobrar uma dívida).

2. Exigir algo em troca ou como resultado de promessa ou compromisso (ex.: cobrar um favor).

3. Passar a ter novamente algo que se perdeu. = READQUIRIR, RECOBRAR, REAVER, RECUPERAR

4. Recuperar forças ou faculdades.

5. Alcançar.

6. [Caça] [Caça] Recolher (o cão) a caça, para a entregar ao caçador.

7. [Desporto] [Esporte] Executar a punição por uma falta ou infracção de que beneficiou uma equipa (ex.: cobrar um penálti).


verbo pronominal

8. Retomar ânimo, alento ou sangue-frio. = RECOBRAR-SE, RESTABELECER-SE

etimologiaOrigem etimológica: redução de recobrar.
iconeConfrontar: sobrar.
cobraracobrara

Auxiliares de tradução

Traduzir "cobrara" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).