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atestei

A forma atesteié [primeira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de atestaratestar].

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atestar1atestar1
( a·tes·tar

a·tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Acabar de encher até ao testo ou até cima algo que já está quase cheio (ex.: encher a vasilha).

2. Tornar cheio ou preenchido (ex.: atestaram o camião de mercadoria). = ABARROTAR, ENCHER


verbo transitivo e intransitivo

4. Encher um depósito de combustível (ex.: atestar o depósito do carro; antes da viagem, vou atestar).


verbo pronominal

6. Consumir muita comida ou bebida. = ABARROTAR-SE, EMPANTURRAR-SE, ENCHER-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + testo + -ar.
atestar2atestar2
( a·tes·tar

a·tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar atestado ou afirmar de forma oficial (ex.: o laudo pericial atesta as lesões corporais).

2. Certificar por certo (ex.: os dados atestam a primeira hipótese; as provas atestam a sua culpabilidade). = DEMONSTRAR, PROVAR

3. Declarar ser verdade (ex.: posso atestar a sua honestidade; o autor atesta que reviu a sua posição inicial). = AFIRMAR, ASSEGURAR, ASSEVERAR, CERTIFICAR, GARANTIRDESMENTIR, NEGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim attestor, -ari.
atestar3atestar3
( a·tes·tar

a·tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes). = ARROSTAR, DEFRONTAR, ENCARAR, ENFRENTAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + testa + -ar.

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.