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ajoujo

A forma ajoujopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de ajoujarajoujar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ajoujoajoujo
( a·jou·jo

a·jou·jo

)


nome masculino

1. Prisão com que se jungem cães de caça ou outros animais dois a dois.

2. Reunião de duas coisas dispostas lado a lado e ligadas entre si.

3. [Figurado] [Figurado] Sujeição penosa.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de ajoujar.
ajoujarajoujar
( a·jou·jar

a·jou·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prender dois a dois com ajoujo.

2. [Figurado] [Figurado] Oprimir, escravizar.


verbo pronominal

3. [Figurado] [Figurado] Unir-se a outra pessoa, pondo-se sob sua dependência.

etimologiaOrigem etimológica: latim adjugo, -are, ligar, atar, unir.
ajoujoajoujo


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.