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atrelado

A forma atreladopode ser [masculino singular particípio passado de atrelaratrelar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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atreladoatrelado
( a·tre·la·do

a·tre·la·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se atrelou.

2. Levado pela trela.

3. Preso, ajoujado.


nome masculino

4. [Portugal] [Portugal] Plataforma para carga que se atrela ao camião ou ao tractor.

5. [Portugal] [Portugal] Veículo suplementar e sem tracção, engatado a outro veículo, a um eléctrico, a uma carruagem. = REBOQUE

etimologiaOrigem etimológica:particípio de atrelar.

atrelaratrelar
( a·tre·lar

a·tre·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prender com trela (ex.: atrelar o cão).DESATRELAR, DESPRENDER, SOLTAR

2. Prender um animal ou mais a uma viatura para que a puxe (ex.: atrelar os cavalos).DESATRELAR

3. Prender uma viatura a outra (ex.: atrelar uma carruagem). = ENGATARDESATRELAR, DESENGATAR

4. [Figurado] [Figurado] Trazer sujeito a si, à sua vontade.

5. Dominar.


verbo pronominal

6. Acompanhar alguém de forma insistente ou inoportuna. = AGARRAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + trela + -ar.

atreladoatrelado

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.